quinta-feira, 5 de maio de 2011

Pesquisa de público alvo para o meu TCC

Pessoal, estou no último ano da faculdade e chegou a hora do tão temido Trabalho de Conclusão de curso. Eu e meus colegas estamos realizando uma pesquisa para determinar o público alvo do documentário que pretendemos produzir. Vocês poderiam dar uma força respondendo este questionário? Significaria muito para mim. Conto com a ajuda de vocês. Obrigado!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Foo Fighters volta de hiato com melhor disco da carreira

O anúncio do recesso de uma banda por tempo indeterminado é a pior tortura pela qual um fã pode passar. A sensação de incerteza quanto o futuro de determinado grupo é semelhante à de uma adaga perfurando o peito do admirador. O Foo Fighters resolveu fazer seus adeptos sofrerem um pouco ao anunciar, em 2008, que entraria em férias sem data de volta. O sofrimento finalmente acabou com o lançamento de Wasting Light, sétimo disco dos norte-americanos.

A banda de rock ‘n’ roll retorna à cena musical renovada, mais madura e melhor do que nunca. O sucessor de Echoes, Silence, Patience & Grace (2007) prende a atenção do ouvinte até o último segundo. Os trabalhos anteriores possuem músicas excepcionais como Everlong e All My Life, mas estas eram acompanhadas de composições medianas como Tired Of You e Gimme Stitches. Agora a história é outra: são onze sons muito acima da média. Não faltam momentos marcantes, intensidade e refrãos grudentos com uma influência no pop. A banda compôs o disco pensando em como soaria ao vivo e obteve sucesso. Procure os vídeos no Youtube e veja por si mesmo ( http://tinyurl.com/6zek74d ).

Wasting Light é um olhar para o passado do Foo Fighters e suas influências musicais, como o lendário Led Zeppelin, o pop do Abba, o rock alternativo do Husker Du e até o grunge do Nirvana, banda que mostrou Dave Grohl ao mundo. Isto pode ser visto em dois retornos: o do produtor Butch Vig, responsável pela produção das duas músicas inéditas da coletânea do grupo e de Nevermind, do Nirvana, além do guitarrista Pat Smear. A formação é completada com Grohl no vocal e na guitarra rítmica, Chris Shiflett também tocando as seis cordas, Nate Mendel no baixo e o Taylor Hawking na bateria.

Bridge Burning abre o disco com muita velocidade, intensidade e riffs de guitarra ditando o rumo do som. É ideal para começar os shows da banda e fazer o público ir ao delírio.

Rope vem logo em seguida e não deixa a peteca cair, com um verso mais cerebral e um refrão forte, no qual Grohl faz um trocadilho com as palavras hope e rope (esperança e corda em inglês, respectivamente). O solo de guitarra de Shiflett é cheio de técnica e feeling.

Dear Rosemary é uma forte candidata a hit. A música é uma mistura de hard rock e pop e conta com Bob Mould, vocalista e guitarrista do Husker Dü, encarregado da voz de fundo. A letra fala sobre um homem pedindo perdão à mulher que o largou.

A música mais pesada do disco é White Limo, perfeita para agitar as rodas de bate-cabeça nas apresentações. É muito semelhante a You Think I Ain’t Worth a Dollar But I Feel Like a Millionaire do Queens of The Stone Age, cuja bateria coincidentemente foi gravada por Dave Grohl. Recebeu um clipe com a participação de Lemmy Kilmister, do Motorhead.

Arlandria é uma das melhores músicas da carreira do Foo Fighters. Começa com um riff de guitarra recheado de pegada, até que tudo para. Grohl começa a conversar com a mulher citada no título, acompanhado de notas abafadas de guitarra. O resto da banda entra com calma e acompanhando o teor das palavras até chegarem a um refrão intenso e memorável.

A semi-balada Theese Days também é forte candidata a ser lançada nas rádios. Caso aconteça, fará sucesso instantaneamente. É uma composição mais leve e emocionante, na qual um dedilhado limpo de guitarra vai se encorpando até chegar a um auge pesado e viciante.

Back & Forth possui riffs de guitarra poderosos e um verso mais lento. A ponte para o refrão é cheia de pegada e leva ao clímax a música. Shiflett faz outro solo maestral de guitarra. Empresta o nome ao documentário da banda, que estreou em março nos Estados Unidos.

A Matter of Time segue o mesmo estilo da música anterior, mas os riffs tem menos pegada. É a música menos marcante do disco, mas mesmo assim é boa, com um refrão muito grudento, coisa corriqueira neste trabalho.

O momento mais viajante do disco é Miss the Misery. O verso deixa explícita a influência exercida pelo Led Zeppelin sobre o Foo Fighters. É uma música para ouvir num momento mais relaxante.

I Should Have Known tem um toque de tristeza ausente no resto do álbum. Conta com a participação de outro ex-membro do Nirvana: o baixista Krist Novoselic. É inevitável não associá-la ao falecido Kurt Cobain, mas Grohl nega tê-la composto para o ex-parceiro. Um dedilhado de guitarra e linhas suaves de violino servem de base para um Grohl desiludido lamentar não ter previsto um final triste de uma relação. Vai ganhando força e peso até o baixo distorcido de Novoselic entrar e introduzir um clímax intenso no qual Dave lamenta não estar pronto para perdoar o indivíduo.

Walk termina o disco de forma animada e otimista, soando como uma mistura de Best of You e New Way Home. A letra é a melhor de todo o disco fala sobre a necessidade de aprender novas formas de viver e se comunicar para garantir a própria sobrevivência. Ideal para concluir as apresentações da banda.

Ao anunciar o recesso do Foo Fighters, Dave Grohl disse que a pausa seria benéfica para a banda. Verdade. Talvez Wasting Light não fosse tão bom caso a banda não tivesse se separado por um tempo para se dedicar a outros projetos. Mas o multi-instrumentista errou em uma coisa: disse que o grupo só voltaria quando o público realmente sentisse falta deles. A ausência de uma banda de tanta qualidade é sentida desde o primeiro dia. A cena musical precisa de artistas talentosos como o Foo Fighters e discos tão bons quanto este. Os admiradores da música boa também.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Outro recomeço

Decidi reativar o blog. Já perdi a conta de quantos recomeços isso aqui já teve. Prometo que postarei regularmente. Comentarei sobre o que der na telha, então não se assustem se virem uma resenha de um disco seguida por um post sobre futebol.

Ainda estou arrumando o layout e o banner. Estes não são definitivos.